quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Liberdade é o Japão no Brasil



O maior reduto da comunidade japonesa na cidade

O bairro da Liberdade no centro de São Paulo é famoso por ser um dos pontos turísticos da cidade, quem passa por lá tem a impressão de que está literalmente no Japão, entre pilastras vermelhas, um pequeno jardim oriental, lanternas japonesas e letreiros das lojas que misturam os idiomas japonês e português se encontram senhores nas calçadas que conversam como os letreiros das lojas, ou seja, misturando os idiomas.
Aos finais de semana acontece as feiras de artesanato e barracas de comidas típicas do país,além de se ver muito da cultura japonesa em utensílios,leques e quimonos, vendidos na região. Quando há festas tradicionais como o Hanamatsuri (Festa da Flores), realizada desde 1966 para celebrar o aniversário de Buda Xaquiamuni, a sensação de estar nesse outro país do outro lado do mundo fica mais forte.
A Liberdade muito antes de se tornar conhecida como o Japão do Brasil era ocupada por outros imigrantes, os italianos, que se alojavam em inúmeras pensões do bairro. Com o passar dos tempos os japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira onde na parte baixa havia um riacho e uma área de mangue, os motivos para que procurassem essa rua era de que quase todas as casas tinham porões, e os aluguéis eram muito baratos.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Liberdade se tornou perigosa para esses imigrantes.O Japão aderira a favor das tropas Alemãs e o governo brasileiro proibiu o uso da língua japonesa e qualquer reunião às portas fechadas era reprimida pela polícia, o que resultou em várias prisões. Somente em 1969 o bairro se transformou caracteristicamente japonês, por uma idéia proposta pelo jornalista Randolfo Marques Lobato presidente de uma comissão de moradores que reunia, além dos japoneses, coreanos, chineses e vietnamitas.
A mudança apareceu quatro anos depois com a inauguração do metrô Liberdade, na linha norte-sul, apesar do bairro estar fortemente ligado aos japoneses, eles têm se mudado para outras regiões da cidade, principalmente para a zona sul da capital, porém sempre voltam para fazer suas compras e se sentirem mais perto do Japão.
Hoje o bairro deixou de ser exclusivamente japonês, coreanos e chineses estão se fixando na região e ainda que já tenham sido rivais em guerras, ao menos na Liberdade os dois povos têm convivência tranqüila.
Além de restaurantes,bares orientais e lojas o bairro passou a oferecer outros encantos. A praça da Liberdade é cena para manifestações culturais, como o Bon Odori, uma dança folclórica japonesa e os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores do país.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Brasil terá centro de estudos ufológicos


O centro estudará se realmente há vida fora do planeta Terra

Há muito tempo a Ufologia é vista como um tema sedutor que instiga a curiosidade da população, muitos estão atrás de saber se há respostas para questionamentos como: “Estamos sós no universo?”, ou “De onde viemos e pra onde vamos?”.

Por essas e outras questões que se tornaram cada vez mais freqüente a Aeronática Brasileira resolveu abrir seus arquivos há alguns meses, nesses documentos há relatos de pessoas que presenciaram algum Objeto Voador Não Identificado (OVNI) e de pessoas que se dizem terem sido abduzidas.

Depois da abertura dos arquivos ao público pela Aeronáutica, um laboratório em Valinhos, a 90 quilômetros de São Paulo, investigará quais as chances de existir vida fora da Terra,ele será um centro de estudos ufológicos do Brasil.

Para Luciana Souza,20 anos,estudante de Letras da Universidade São Judas Tadeu, o centro de estudos ufológicos é um avanço para o país “Acho ótimo existir agora um lugar em que se estuda algo totalmente receoso, apesar de estarmos atrasados quanto ao tema. Acredito sim que haja vida fora da Terra, o Universo é gigantesco”.

O centro de estudos pretende começar respondendo questões de como foi a origem da vida e se há vidas sem carbono e água, o núcleo contará ainda com cientistas de várias áreas para chegar às respostas da astrobiologia.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Um cinema primitivo, descentralizado, fora de ordem e fora do tempo


O que importa no Cinema Marginal não é o que se vê e sim a idéia do vazio que dá margem a invenção

O cinema marginal nasceu no final dos anos 1960, mas é impossível falar de cinema marginal sem antes citar o cinema novo.

O cinema novo surgiu em 1952 com os estudantes de classe média, sobretudo do nordeste do país com a idéia de ter uma câmera na mão, poucos recursos, uma nova identidade ao cinema brasileiro e saindo do paradigma dos filmes hollywoodianos com uma seqüência linear onde existem mocinhos e vilões.

Esse novo cinema trazia uma maior intervenção pública para as telas e adquiria muitas coisas do movimento modernista, principalmente a antropofagia de Oswald de Andrade,a intenção era jogar uma possível reflexão para o expectador, com personagens complexos onde o ideológico ia se fazendo conforme as nuances do filme.

Glauber Rocha foi um dos grandes cineastas do cinema novo, ”Deus e o diabo na terra do sol”expõe exatamente o que essa nova safra de cineastas quis passar, com uma terra que não é de Deus e nem do Diabo, criticas a igreja e abordagens sobre os problemas enfrentados naquela região

“ No cinema novo além de analisar o espaço cinematográfico,analisa-se também o extra cinematográfico.Deixa de trabalhar com áreas de cada lado e passa a trabalhar com circularidades, o que contribuiu muito foi prestar atenção em outras pessoas e empregar a sensibilidade, fatores não recorrentes na arte.O cinema novo em si quer passar uma descolonização mental, da cultura estética, passar a identificar com o que se tem” disse Victor Martins de Sousa,mestrando em Cinema Novo na Pontificia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Com a ditadura militar e a implantação do Ato Inconstitucional 5 o cinema novo começa a decair, na temática de ir a oposição ao regime,nessa época foi filmado “Terra em transe” também de Glauber Rocha, que retrata esta conturbação política e o meio pelo qual o diretor leva suas idéias político-sociais.

Nesse período onde o Brasil vivia uma das épocas mais perturbadas de sua história, o fechamento político instaurado pelo regime militar provocou um aniquilamento das ilusões libertárias alimentadas durante a década de 1960 e então começaram a estourar vários movimentos de aversão, com destaque para o Movimento Cultural Tropicalista, o Teatro Oficina e enfim do Cinema Marginal.

O Cinema Marginal surgiu com uma corrente de cineastas jovens, que tinham como verdadeira preocupação contestar os costumes e a linguagem cinematográfica, reaproveitar a estética do Cinema Novo, interagindo com o público e sem uma linearidade, mas se trata de um cinema que vai ao extremo da margem social das áreas mais urbanizadas como São Paulo e Rio de Janeiro, era ligado a própria forma de fazer cinema, de ir direto ao lugar e filmar, improvisando na hora resgatar o marginalizado para participar.

Para Rafael Alves Ribeiro, cineasta formado pela Universidade Anhembi Morumbi, o cinema marginal teve mais oportunidades em meados da década de 1960 do que antes: “Acho que houveram muitas facilidades no final da década de 1960. As diversas formas de expressão artísticas que surgiam no Brasil foram um terreno fértil para a consolidação do cinema marginal. Hoje, são poucas as correntes até mesmo porque nas outras artes não vemos nenhum movimento novo”
Esse cinema de invenção,mostra o que o convencional não quer mostrar, a Prostituta, a libertação sexual feminina, o movimento negro e com criticas a escola, a família e ao Estado, exalta a forma tosca e debochada de se fazer cinema.

Também conhecido como Boca do Lixo, as principais cenografias que ocorreram foi na rua do Triunfo, onde abrigou um dos maiores pólos de produção cinematográfica do país. Por lá, passaram nomes atualmente consagrados e que, certamente, não põem os pés na Boca há tempos. Mas ainda podem ser encontradas personagens de um capítulo mágico do cinema brasileiro.

Assim, o Cinema Marginal usufruía de toda a liberdade de seus criadores, com a idéia do faça você mesmo acabava por remeter a pop art americana e ao Kitsch, ou seja, toda industria cultural que estava efervescente no momento,e toda a crítica irônica do ataque da sociedade pelos objetos de consumo e os símbolos estéticos massificados da publicidade.

“O Glauber Rocha sacaneava o Cinema Marginal dizendo que se tratava de uma cópia do underground americano, que tinha o Warhol como figura maior. Tem a influência da Pop Art por não desprezar, pelo contrário, a cultura popular, a cultura de massas. A idéia do faça você mesmo, na verdade, pode ser aplicada a quase todo o cinema brasileiro. Grandes cineastas, já nos anos 30, produziam filmes nesse esquema. Até hoje, apesar do cenário com mais produtores executivos que artistas, o cinema brasileiro é assim.” Disse Leonardo Bomfim, pesquisador do Cinema Marginal,idealizador da mostra de Cinema Marginal Brasileiro em Porto Alegre-RS e redator da revista digital Freakium.

“A Margem” de Ozualdo Candeias foi o primeiro filme intitulado, e participante da maratona de Cinema Marginal. O filme retrata o dia a dia da população pobre que vive às margens do rio Tietê por meio das experiências de quatro personagens. A marginalidade não era um assunto exterior ao filme, mas sua substância mesmo. E para que isso acontecesse, o fato de a história se passar nas margens do rio era um achado raro. Seus personagens eram periféricos e utilizava como cenário cidades urbanas e o interior. “A Margem” é a interpretação da própria vida através do olhar de cada personagem distinto, cada um com suas angústias e medos sobre algo que atordoa a alma de todos: a morte.
Por um acaso Ozualdo entrou no cinema, pois como ele mesmo citou em seu documentário, sempre fez tudo errado e sempre dá certo no final. Candeias era marginalizado como seus personagens, sempre só, faleceu em 2007 de insuficiência respiratória.
Outro grande filme marginal que participou dessa safra foi “O Bandido da Luz Vermelha”, de Rogério Sganzerla, e dentre os fatos mais marcantes foi que Sganzerla tinha apenas 22 anos quando dirigiu o filme. O enredo, de gênero policial, é uma livre adaptação de fatos verídicos: as peripécias do bandido João Acácio Pereira da Costa, que assaltou diversas residências de pessoas ricas em São Paulo.
“O bandido da luz vermelha” ganhou diversos prêmios e foi o “divisor de águas” para realmente categorizar e ressaltar o cinema marginal. Para Ismail Xavier, crítico e professor de cinema da Escola de Comunicações e Artes (ECA), da Universidade de São Paulo (USP) a expressão “Marginal” consiste em associar ao período escuro do militarismo e da censura . “Quando se fala em “cinema marginal”, ninguém, ou quase ninguém, gosta da etiqueta. No entanto, ela persiste, em parte devido à associação problemática entre transgressão estética e violência de assaltantes, num transporte que, no entanto, sugere algo a respeito da produção e do seu contexto: um país marcado pela guerrilha urbana em resposta aquele que foi o período mais negro da ditadura. ”Marginal” opera, sem dúvida, uma redução e não dá conta da invenção formal, do teor de experimentação de uma parcela dos filmes que se costumou incluir nesta tendência”.

O choque do novo em “O bandido da luz vermelha” na medida em que ele chega como forma cinematográfica inusitada e provocativa,onde mostra as próprias falhas de alguém comum,cuja a malícia está na fusão moderna de elementos da chanchada e a perspectiva critica perante o Brasil aberta pelo Cinema Novo, talvez seja possível afirmar categoricamente que foi a partir das sessões desse filme que nunca mais se registraram descasos ou reprimendas intelectuais a chanchada.

As chanchadas eram denominadas comédias musicais misturadas com elemento de filmes policiais e de ficção cientifica, nascidas na década de 1950. Surgiram com o intuito de abordar os problemas do cotidiano com um toque de humor e fácil compreensão para atingir a todos os públicos. E para conquistar admiradores as primeiras produções apresentavam grandes astros do rádio, como Carmen Miranda e Francisco Alves.
Por muitas vezes esse gênero foi bombardeado de criticas por ser considerado de enredo repetitivo, com piadas mal elaboradas e de mau gosto.

A pornochanchada surgiu na década de1970 em um momento exasperado do cinema brasileiro, a princípio, se refere a comédias eróticas de baixo orçamento, que beberam na fonte do cinema italiano e da chanchada brasileira. Esse pornô fez o cinema se levantar, simplesmente como fator de sobrevivência profissional, a pornochanchada é considerada o grande produto cultural da revolução de 1964.

Outra vertente do Cinema Marginal é do terror escrachado de José Mogica Marins (famoso Zé do Caixão) um dos grandes incentivadores desse Cinema de Invenção ,devido ao estilo que adotava em seus filmes.Mojica se inspirava em cenas soltas e independentes utilizando sempre primeiramente suas referências e ferramentas, e na sequência quando não possuía mais verbas solicitava ajudas extras.
Atualmente o Cinema Marginal é pouco comentado por ser raro artistas fazendo um cinema desse porte, pois atualmente o cinema brasileiro é designado por produtores executivos,burocratas e publicitários,tudo é nitidamente projetado.
Andrea Ormond,escritora formada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro(PUC-RJ) pesquisadora e critica de cinema brasileiro explica o porque o Cinema do faça você mesmo enfraqueceu:“Essa burocratização da arte cinematográfica é um grande problema. Artistas simplesmente não sentem vontade de fazer cinema.Ha falta de diálogo entre as obras, e entre quem as faz, a criação a grosso modo fica muito mais individualizada.”

O fim do movimento em questão se dá de forma trágica, no início dos anos 1970 e obriga uma boa parte dos cineastas a emigrarem em direção a Europa,quando a opressão e a ditadura se mostram cada vez mais fortes.

Mito do Cinema Novo
Glauber Rocha determinou um novo impulso criativo na composição do cinema brasileiro

Gauber de Andrade Rocha foi um dos principais precursores do cinema novo, movimento iniciado no começo dos anos 1960 e dito como pai do cinema marginal. Com a simples idéia de uma câmera na mão criou uma nova identidade ao cinema brasileiro.

Seu primeiro trabalho como cineasta foi “Pátio”,filmado com poucos recursos e aproveitando sobras de material de “Redenção”, de Roberto Pires. Anos depois casou-se com Helena Ignez, atriz de “Pátio”.

Logo após o casamento deu inicio ao seu segundo trabalho “Cruz na Praça”,um curta-metragem inacabado baseado em um conto que ele mesmo criou.Também publicou artigos sobre cinema no “Jornal do Brasil” e no “Diário de Notícias”.

Glauber teve participação em muitas produções cinematograficas como “A grande feira”, de Roberto Pires e de “Barravento”, de Luiz Paulino dos Santos, filme que foi premiado na Europa e exibido no Festival de cinema de Nova York.

Em 1963, fimou “Deus e o diabo na terra do sol”, um dos seus filmes mais famosos e considerado a obra-prima do cineasta é baseado na literatura de bordel, mostra o canganceiro Manuel e sua mulher Rosa que viajam pelo sertão depois de Manuel ter matado o patrão, no caminho eles cruzam com um Deus negro,um diabo loiro e um homem temível, retrata a necessidade e o fanatismo do nordestino.Concorreu à Palma de Ouro no Festival do Filme em Cannes do ano seguinte, mas perdeu para uma comédia francesa.

Em 1965 junto com Walter Lima Junior e outros, Glauber Rocha participou da criação da produtora Mapa Filmes, e no mesmo ano foi preso por protestar contra o regime militar, no Rio de Janeiro.

Em 1966 preparou “Terra em transe”, outro filme com grande popularidade , na época chegou a ser proibido pela censura, mas foi liberado logo depois.Terra em transe ganhou os prêmios Luis Buñel e o da Federação Internacional de Imprensa Cinematográfica e inúmeros elogios em Cuba,Suíça e Brasil.O filme mostra os conflitos políticos da violenta disputa pelo poder, da miséria e do subdesenvolvimento num país chamado Eldorado.

No mesmo ano recebeu um convite de Jean-Luc Godard para participar de “Vent d´est”,cineasta francês muito reconhecido por um cinema de vanguarda e bastante polêmico, que tomou como temas os dilemas e perplexidades do século XX, por isso se tornava tão o avesso do normal da época caracteriza-se, pela montagem descontínua, pela improvisação e por tentar carregar cada imagem com valores e informações contraditórios.

Nesse filme Glauber viveu seu próprio personagem:um cineasta que se direcionava para o cinema político-revolucionario.

Em 1969 ganhou o prêmio de melhor diretor com o filme “O dragão da maldade contra o santo guerreiro”, que foi dividido com o também diretor tcheco Vobtech Jasny, realizador de Crônica Moravia. Além do convite de Godad foram inúmeras participações em filmes europeus e em 190 Catalunha foi o cenário para o filme “Cabeças Cortadas”.

Em uma noite de 25 para 26 de junho do ano de 1972, os negativos de ““O dragão da maldade contra o santo guerreiro” e “Terra em transe” foram queimados em um incêndio nos laboratórios G.T.C. na França.

Ao viajar para Sintra em Portugal Glauber diz ter viajado para morrer, sempre dizia que morreria aos 42 anos, o contrário de Castro Alves que morrera aos 24.Descobre então que estava tuberculoso, com os pulmões avariados e com possibilidades de câncer, muito doente começou a soltar sangue pela boca, com a saúde cada vez mais frágil foi internado num hospital próximo de Lisboa para tratamento de problemas broncopulmonares, em estado de coma Glauber Rocha foi levado para o Brasil, no Rio de Janeiro e fora constatado que a broncopneumonia instalara-se no organismo do cineasta há pouco mais de um mês.

Um dia depois de sua chegada ao Brasil Glauber falece, com a Causa Mortis de septicemia embolias pulmonares múltiplas, choque bacteriano, ou seja, o diagnóstico complicado envolve pericardite, tuberculose e câncer.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Fotojornalista autodidata : Diego Pessoa aprendeu na prática




Diego Pessoa é um jovem fotojornalista free lancer de 25 anos, nascido em 3 de junho de 1985. Começou sua carreira na profissão aos 18 anos em um estúdio fotográfico onde aprendeu muitas façanhas sobre iluminação e retratos.O estúdio que cobria além de pautas e capas de revista, era bastante utilizado por fotógrafos de moda.
Diego veio de uma família humilde do bairro de Vila Sônia, zona oeste de São Paulo onde vive até os dias de hoje, por causa da profissão conheceu e descobriu lugares, e tem certeza que se não fosse pela fotografia jamais teria o prazer de ter conhecido.
O trabalho mais difícil realizado foi o de uma enchente no Jd. Pantanal na Zona Leste. Nas palavras de Diego foi o mais difícil “Pelo fato da água estar bem acima dos joelhos, e ainda verificar que diversas famílias viviam aquela situação por 12 dias e o poder publico não fazer absolutamente nada a respeito”.
Já o mais gratificante foi o documentário PIXO que teve sua participação desde a parte de campo (filmagens, fotografias, etc) até a parte de edição de vídeo.
Documentário esse que conta a saga dos pichadores urbanos da cidade de São Paulo, imagens inéditas de pichação da Faculdade Belas Artes e de outros prédios fazem parte da produção de João Wainer fotógrafo da Folha de São Paulo e Roberto T. Oliveira seu irmão.O documentário tem como vertente principal a vida do ex-pichador Djan Ivson, 24 e discute justamente se a pichação é uma expressão artística ou um crime contra o patrimônio.
A produção registra diversas ações de pichadores e desvenda alguns dos códigos de conduta desta tribo.
Pessoa já realizou muitos trabalhos para o jornal A Folha de São Paulo e ultimamente tem trabalhado muito com vídeo, fazendo alguns documentários, trabalhando para a BAND e para o BANDSPORTS. Já trabalhou para algumas revistas da Editora Globo e algumas da Abril.

Texto feito para a disciplina d fotojornalismo orientada pelo professor Ricardo Sessel

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Abaixo à ditadura





Grandes festivais deixaram sua marca para a democracia


Os grandes festivais marcaram época e história na TV e na música brasileira, no começo da década de 1960 surgiram as emissoras do Rio de Janeiro e de São Paulo que começaram a promover os shows e musicais.
A inspiração para esses concursos veio do festival de San Remo, na Itália, considerado um dos mais importantes eventos de musicais do mundo, e perdura até os dias de hoje, desde 1951.
Em 1965 no Brasil um grande número de jovens se inscreveu no “I Festival da música brasileira”, entre estes jovens estava Elis Regina que foi a revelação, ganhando com a música “Arrastão” de Edu Lobo e Vinicius de Moraes.Em 1967 começaram a surgir os protestos contra a ditadura militar e a censura passou a agir com mais firmeza.
“Pra não dizer que não falei das flores” virou hino da luta contra a ditadura, cantada apenas por Geraldo Vandré e acompanhado só do violão, que foi tirado do palco pela policia.
Perseguidos por baterem de frente com o AI5, o resultado em 1969 foi o exílio da maioria dos cantores na época, como Chico Buarque que nesse ano foi em auto exílio para Itália, mas já havia começado a ter problemas desde 1965.No mesmo ano que começaram a surgir os protestos contra a ditadura Chico escreve a peça Roda Viva, de onde viria a canção homônima.
Simonal que, chegou a reger um coro de 15 mil vozes no show de encerramento do “IV Festival Internacional da Canção “,foi derrocado em 1972 quando o acusaram de mandar surrar um contador de sua firma, afirmando tê-lo roubado.
Acusado, um agente do DOPS revelou que o cantor tinha sido informante do órgão.Com essa acusação em plena ditadura militar, passou para o completo ostracismo.
A ditadura no Brasil certamente não foi branda, com muitas torturas, exílios de artistas como Caetano Veloso e Gilberto Gil e prisões de mitos jornalistas como Vladmir Herzog, pessoas que lutaram pela democracia, mas mesmo hoje no século XXI ainda existe censura encoberta.

domingo, 4 de julho de 2010

Sonoridade boa com voz suave



She & Him o resultado da junção entre a atriz Zooey Deschanel e o músico M. Ward


Zooey Deschanel além de ser atriz (ela já esteve no elenco de “Guia dos Mochileiros das Galáxias” ,“Quase Famosos” e “500 dias com ela”) e um rostinho bonito, também expõe seu talento como cantora, e foi pelo cinema que conheceu seu parceiro, o músico M. Ward, com quem formaria a banda “She& Him”.
Os dois foram apresentados pelo diretor Martin Hynes, que sugeriu que fizessem um número musical para os créditos do filme “The Go-Getter”, segundo o site mundo oi.Gravaram um dueto para a música “When I Get to the Border”.
Logo após o dueto decidiram continuar, e em 2008 nasceu She & Him. Com uma voz doce e forte Zooey assume os vocais, toca piano e banjo e Ward produz a dupla faz back vocal e toca violão, o primeiro álbum intitulado como “Volume One”, tem treze faixas (dez composições de Zooey e três covers) foi gravado entre 2006 e 2007 e lançado em 2008. O álbum é uma combinação de folk americano e indie pop que agradou tanto ao público quanto a crítica.
O single “Why Do You Let Me Stay Here” tornou a banda famosa , nessa música é mostrado ao que a banda veio, com o resgate do estilo retrô a versão de ” You Really Got a Hold On Me”, música que ficou conhecida na voz dos Beatles destaca a sonoridade da banda. O CD foi lançado pelo famoso selo indie, Merge Records.,
Esse ano já foi lançado o segundo álbum “Volume Two” que não deixou por menos: tudo que havia de melhor e agradado em “Volume One” foi repetido e melhorado. Também com 13 faixas, traz um pouco mais de ousadia da dupla, com novos arranjos e alguns integrantes de apoio.
As escolhas dos nomes tanto da banda quanto dos álbuns foram fáceis, a dupla afirma querer que a música sempre venha primeiro porque elas são aquilo que as pessoas precisam lembrar, e não o nome da banda ou do álbum
O segundo single da banda, foi escolhida a música “In The Sun“, cujo clipe derrete os corações tanto dos fãs da banda quanto da atriz, e que seria melhor escolhido que o primeiro que foi “Gonna Get Along Without You Now”, uma música country-pop famosa de Skeeter Davis.
O álbum “Volume Two” foi lançado nos EUA no dia 23 de março, pela Merge Records, e teve produção de M. Ward, como no primeiro álbum.No Brasil, o disco foi lançado pelo selo LAB 344.
Para os que já se consideram fãs, fica a boa notícia: apesar das carreiras paralelas, Zooey e Ward garatem continuar com o projeto

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Após quase três anos sem lançar um novo álbum, Sandy volta ao cenário musical



A cantora estreou em carreira solo no começo deste mês com o álbum “Manuscrito”,que contém um pouco de influências do pop britânico e do folk.



Depois de encerrar a dupla com seu irmão Júnior Lima,que durou por dezessete anos, a cantora depois de dois anos sem gravar nada em função da nova vida de casada com o então também músico Lucas Lima, apostou no trabalho solo que gerou enorme ansiedade por parte dos fãs. Segundo Sandy,a cantora resolveu voltar para a vida na mídia porque já descansou bastante,aprendeu a ser dona de casa e deu a atenção à sua vida pessoal.
Mas tanta espera pelo novo trabalho teve sua recompensa. A primeira música de trabalho, Pés Cansados, teve ótimo desempenho e pela primeira vez uma artista brasileira deixou para trás os maiores fenômenos da musica mundial como Lady Gaga e Justin Bieber. O Cd físico já alcançou o terceiro lugar em vendas no Brasil e primeiro em vendas on-line.Já é um dos lançamentos nacionais mais populares.
A cantora disse em entrevista à Folha que teve uma longa conversa “consigo mesma” para chegar a uma sonoridade que representasse essa nova fase da sua carreira.Do ponto de vista musical, “Manuscrito” pode ser considerado o “eu” de Sandy, já que a mesma é uma pessoa muito introspectiva e gosta de escrever suas músicas em momentos de melancolia, mas se diz não ser uma pessoa necessariamente triste .
Em vez de inventar fórmulas e ritmos incomuns ao que fez durante toda sua trajetória, preferiu ser modesta como ela mesma o é, pois conhecimento musical para o muito diferente Sandy tem, mas preferiu focar na especialidade de sua voz, em baladas e bons arranjos.
O Cd conta ainda com a produção de Junior Lima e Lucas Lima, respectivamente irmão e marido da cantora, nada mais justo do que duas pessoas que a conhecem tão intimamente fazer parte de um momento tão especial para artista. Sandy afirma não saber qual público consumirá esse novo trabalho, mas cantará para o publico que a quiser, a música que faz hoje é para se divertir, é diferente do apelo pop e de números que a dupla tinha de alcançar.
Mas com certeza fãs que a seguem desde ” Maria Chiquinha” serão as pessoas que continuarão a ser o público mais fiel da cantora.São eles que nesses 20 anos de carreira fizeram com que Sandy se tornasse o fenômeno que é hoje, e que chegasse a se arriscar em um trabalho tão autoral e quase autobiográfico.
Também mais pra frente a cantora, que é formada em Letras pel Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC- Camp), pretende lançar um livro que mistura contos, poemas e crônicas, já que romance demanda muito tempo e o perfeccionismo que gerou sua gastrite não a deixaria em paz para tal projeto.
Sua preocupação atual é com sua nova fase e planejar as turnês de showa pelo Brasil a partir do final do segundo semestre desse ano.